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Ao longo de dois anos, Pedro Vilela e o premiado dramaturgo Alexandre dal Farra (Prêmio Shell de Dramaturgia em 2012) investigaram o comércio sobre a fé no Brasil, a partir da compreensão dos processos de espetacularização nas doutrinas neopentecostais.
Ser brasileiro é ser espiritualmente receptivo. Alguns traços dão ao Brasil um caráter distintivo em suas diversas formas de cristianismo. O país possui: a maior população católica da terra, o maior número de grupos pentecostais do mundo, mais simpatizantes das religiões mediúnicas do que qualquer outra nação, a maior representação protestante da América Latina e a Umbanda, uma religião unicamente brasileira. Para além desta lista, o Brasil tem sido o lar de uma das maiores versões mundiais do novo pentecostalismo.
De um contingente que se apresentava como uma subcultura avessa à exposição pública e auto-enclausurada, hoje sua presença se destaca não apenas no que diz respeito ao contingente numérico, mas principalmente por sua visibilidade nos meios de comunicação de massa e na ocupação de espaços de poder, como na esfera pública.
Encenação e atuação: Pedro Vilela
Dramaturgia: Alexandre dal Farra
Assistente de encenação e designer: Thiago Liberdade
Consultoria de encenação: Marcondes Lima
Desenho de luz e som: Pedro Vilela
2017 / 50 minutos / over 12 years-old
Over two years, Pedro Vilela and the award-winning playwright Alexandre dal Farra (Shell Dramaturgy Award in 2012) investigated the trade on faith in Brazil, from the understanding of the spectacularization processes in neo-Pentecostal doctrines.
To be Brazilian is to be spiritually receptive. Some traits give Brazil a distinctive character in its various forms of Christianity. The country has: the largest Catholic population on earth, the largest number of Pentecostal groups in the world, more sympathizers of mediumistic religions than any other nation, the largest Protestant representation in Latin America and Umbanda, a uniquely Brazilian religion. In addition to this list, Brazil has been home to one of the world's greatest versions of new Pentecostalism.
From a contingent that presented itself as a subculture averse to public exposure and self-cloistered, today its presence stands out not only with regard to the numerical contingent, but mainly due to its visibility in the mass media and in the occupation of public spaces. power, as in the public sphere.
Screening and performance: Pedro Vilela
Dramaturgy: Alexandre dal Farra
Screening assistant and graphic designer: Thiago Liberdade
Screening consultancy: Marcondes Lima
Light and sound design: Pedro Vilela
2017 | 50 minutes | over 12 years-old